sábado, 10 de abril de 2010

De quem é a sanidade....

Seria engraçado senão fosse tão triste o caminho. Quando você termina o asfalto e imagina que nunca mais terá seu carro aranhado por aquela antiga estrada de chão vem um terremoto e despedaça todo aquele suposto caminho perfeito. Não que em algum momento eu tenha achado que seria fácil nem que eu esteja reclamando das dificuldades. Sei muito bem que só me deparo com o que preciso resolver, mas às vezes parece tão injusta a maneira com que a vida nos apresenta esses desafios.
Você levanta e vai colocar mais alguns tijolos na sua obra tentando subir mais ainda porque você está contentíssimo por ter aprendido ontem a fazer construções maiores, e aí, quando você olha vê que não há mais obra, apenas entulho, e pior ainda, afundado em uma base frágil ou inexistente. Não entendo o que é essa coisa da vida, que te faz sentir mais inexperiente do que quando você tinha 12 anos...álias, no fundo sei muito bem, nós crescemos tanto que cada vez enfrentamos desafios maiores. Uma pessoa me mostrou coisas outro dia respostas absurdamente verdadeiras e que continuam aparecendo mais e mais a medida que releio o texto que recebi.
O que você faria se te dessem o endereço de Deus? Mas com esse endereço viesse uma única regra, você tem que ir sozinho? E pior ainda, mesmo que você não quizesse pegar o endereço por causa das regras a pessoa te dizesse que você não tem escolha? Ou melhor, que isso foi uma escolha sua ao nascer?
Sabe tudo aquilo que você aprendeu sobre vida e amor em filmes e músicas, toda aquela poesia? É mentira, não há nada de poético em sofrer, só há angustia, só há dor... como já disseram uma vez: Não há nada mais triste do que o silêncio, enquanto a multidão esbraveja a sua volta.