domingo, 5 de dezembro de 2010

Natal Luz

Acabei de ler o Correio do Povo e me assustei com o que eu mesmo disse. Sim, semana passada li na coluna do jornalista Rogério Mendelski algumas coisas sobre o Natal Luz e mandei uma mensagem para o email dele contestando algumas informações. Como ator fazendo parte de alguns shows do evento e como gramadense que se orgulha desse mega evento gerenciado pela família Peccin fico triste com essa baboseira que está sendo gritada aos quatro ventos. Enfim, nem estou mais afim de começar a falar o que acho que está certo ou errado a respeito das criticas, parte do que disse o Rogério gentilmente reescreveu na coluna de hoje e representa exatamente minha insatisfação com a possibilidade do evento ser estragado. E repito que só espero que ninguém perca clientes as dezenas, as centenas nesse período para então se darem conta do que a atual direção faz pelo evento! bjs

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Longe do blog...

Olá meu little blog, abandonado a tanto tempo. A verdade é que este ano passou correndo, ou melhor voando mesmo. Tem sido tão bom, tem ocorrido tantas coisas boas que só tenho a agradecer. É claro que com o sucesso sempre vem problemas também, mas nos resta superá-los. Não te abandonei por falta de vontade de escrever, mas sim de capacidade mesmo. Os questionamentos tem sido tantos, as mudanças enormes e as respostas tem dado atordoantes flechadas. E nesse vendaval de loucuras as palavras não parecem suficientes para transportar ou completar o que sinto. As energias tem se mostrado cada vez mais, tanto que as vezes me sinto dentro de um livro J.K.Rowling. Mas como o pequeno Harry (que mal conheço a história) resta se levantar e se preparar para a próxima aventura...

sábado, 10 de abril de 2010

De quem é a sanidade....

Seria engraçado senão fosse tão triste o caminho. Quando você termina o asfalto e imagina que nunca mais terá seu carro aranhado por aquela antiga estrada de chão vem um terremoto e despedaça todo aquele suposto caminho perfeito. Não que em algum momento eu tenha achado que seria fácil nem que eu esteja reclamando das dificuldades. Sei muito bem que só me deparo com o que preciso resolver, mas às vezes parece tão injusta a maneira com que a vida nos apresenta esses desafios.
Você levanta e vai colocar mais alguns tijolos na sua obra tentando subir mais ainda porque você está contentíssimo por ter aprendido ontem a fazer construções maiores, e aí, quando você olha vê que não há mais obra, apenas entulho, e pior ainda, afundado em uma base frágil ou inexistente. Não entendo o que é essa coisa da vida, que te faz sentir mais inexperiente do que quando você tinha 12 anos...álias, no fundo sei muito bem, nós crescemos tanto que cada vez enfrentamos desafios maiores. Uma pessoa me mostrou coisas outro dia respostas absurdamente verdadeiras e que continuam aparecendo mais e mais a medida que releio o texto que recebi.
O que você faria se te dessem o endereço de Deus? Mas com esse endereço viesse uma única regra, você tem que ir sozinho? E pior ainda, mesmo que você não quizesse pegar o endereço por causa das regras a pessoa te dizesse que você não tem escolha? Ou melhor, que isso foi uma escolha sua ao nascer?
Sabe tudo aquilo que você aprendeu sobre vida e amor em filmes e músicas, toda aquela poesia? É mentira, não há nada de poético em sofrer, só há angustia, só há dor... como já disseram uma vez: Não há nada mais triste do que o silêncio, enquanto a multidão esbraveja a sua volta.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Todos mudam


Uma vez que se diz adeus, ninguém mais vai querer saber dos seus sonhos. Eles agora se tornam solitários. Ninguém mais vai conhecer aquela intima parte sua quando deixa tudo para lutar.

Quando estou dirigindo por aí eu sempre lembro disso e começo a sentir os golpes, sinto muito, sinto quase todo dia. Eu não vou sempre amar essas coisas goístas. Eu não vou sempre viver em meu destino supostamente traçado. Mas todos pararam... não entendem que era minha vez de decidir. Eu sabia que essa era a hora. Vou me dar ao todo e ninguém mais vai me ter como me tinham. Nem eu mesmo. Se vou ficar sozinho pra sempre? Talvez só espere pela hora certa. Eu estou aqui e agora estou preparado, mesmo que superficialmente estou segurando a barra. Não entregue seus desejos de me ver cair, o final ainda não chegou. A única coisa que ainda é minha é a certeza de que nada terminou.

Eu não vou sempre amar o que não tenho mas também não vou viver nos meus arrependimentos...e isso não significa que o amor desapareceu de dentro de mim. Ah se você me entendesse...e reaparecesse...

segunda-feira, 27 de abril de 2009


Madrugada de terça-feira. Em minha cápsula de aço penso, mas nada escrevo. Sendo tragado pelo opressor julgamento que minha mente declina sobre essas primeiras palavras, sobrevivo!
A voz insiste: - Desista! Amanhã com mais tempo será perfeito! O bocejo em sincronia avisa que devo sacudir a bandeira e todo o corpo se entrega. A mente me envia um último lampejo: - Como ontem, boa noite.
-Ah? Me destampo rapidamente ainda ouvindo o eco do "ontem" seguindo semanas, meses e não sei bem quanto tempo mais. Não há enfermeiras no quarto branco, tento a porta mas caio quando o fio do soro me puxa. Preciso respirar.
Acendendo mais um cigarro na janela tento contar as estrelas. Me perco. Mais abaixo a cidade, tentando se acostumar ao outono, dorme. A névoa gelada parece ter lacunas esperando para serem preenchidas por minhas palavras, ações e minha voz. A falta de ações e pensamentos nesse horário me afoga, suplicando que eu molde a perfeição. Como se o amanhã fosse nascer do meu jeito.
Ah o amanhã... ele será sim do meu jeito!! Fechando a janela meu olhar indica à névoa que já descobri sobre meu estado. Deixo o rascunho na cabeceira, pois mesmo tendo que me entregar agora, terei uma prova da verdade que já descobri. E quem sabe, não precisarei esperar outra madrugada para descobrir como despertar disso. Faltam poucos soros a serem retirados...